O prometido é devido, mas havia um leve problema que, creio eu, já está minimamente sanado e, por isso, a grande discrepância temporal entre a letra anterior e esta. Entre a chuva dissolvente e não só, o Manel lá vinha contente prestar um serviço do qual ninguém consegue sentir vergonha. Podem chamar padrecos, alcoólicos, o que quiserem, mas no fundo aquilo que realmente ambicionam é participar do mesmo grupo em que a amizade impera. Aliás, ela não acaba quando se entrega a tão indesejada “carta de despedimento”, ela fica e permanecerá para sempre, eu espero.
Para ti, Manuel, cá vai disto:
Entre a chuva dissolvente
No seu caminho p’ra igreja
Vai Tonito de repente
Para que ninguém o veja
Ter vergonha de ir à missa
Vejam lá como é que pode
Mas que tamanha preguiça
Até p’ra fazer o bigode
Sei que tu cresces sem se ver
Mesmo em frente ao teu computador
Como pudeste esquecer
Tudo o que tens é graças ao Senhor
Como pudeste esquecer
O caminho para aqui
Volta Tonito depressa
Que é o melhor para ti
E o que foifeito de ti
E o que é feito de ti
E o que foi feito de ti
Não sei porque é que não ‘tás aqui
Pensas que tiraste um peso
De cima das tuas costas
Mas servir a esta mesa
Era algo de que gostavas
E depois daquela hora
Entre a chuva dissolvente
A alegria que sentias
No teu regressar a casa
E o que foi feito de ti
E o que é feito de ti
E o que foi feito de ti
Não sei porquê
Não sei porque é que não ‘tás aqui
A letra foi elaborada por mim e a música é a tão conhecida “Chuva dissolvente” dos Xutos & Pontapés do seu álbum de 1992, “Dizer NÃO de vez”. Em 1992 já dizia não há muito tempo e até já o lia claramente.
1 comentário:
gosto (L)
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