Vejo-me de novo enredado num sentimento que não devia ser verdade, mas, por ser por quem é, vale bem a pena. Tantas vezes perdi a coragem de dizer o que sinto a quem desse sentimento é alvo que até já lhes perdi a conta. Mas afinal o que é que um tímido sente quando quer declarar-se? Tentei descrevê-lo neste poema.
Passa por mim e não a vejo
Ou simplesmente não a quero ver
Quero esquecer o desejo
De a querer ter e não poder
Ela não olha para mim
Não pode, está distante
Permaneço então assim
Nervoso, inquieto, expectante
Sem as amigas por perto
Ela até que sorri
Mas penso que o mais certo
É eu ficar por aqui
“Quem não arrisca, não petisca”
Esse mote já reinou
Mas a sorte por vezes pisca
A quem por bem arriscou
Ganho coragem então
É agora, não escapa desta
Surge porém o irmão
E eu perco a coragem que resta.
Como disse acima, isto é mais um poema que outra coisa.
A duvida de se ser mal interpretado e mal recebido por parte de quem é, para nós, bastante superior, faz com que a timidez domine. Mas sempre tentei dizer as coisas às pessoas. Neste caso actual faltou dizê-lo na cara.
(07-08-2009)
2 comentários:
E não é que gostei do que li!!! Abraço
Muito bem :)
Um poema onde nao mostra nada da timidez sabes jogar com as palvras e escreves muito bem :)
Gostei deste :D
Nao sei bem porque *.*
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