Noites passadas em busca do sentimento que no fim de contas parece nunca ter existido. Era a Flávia! Nunca a vi mais gorda, nem mais magra apesar de o parecer...Bem magra, via nas fotos. Mas algo de errado havia com aquele ar angelical, com aquela pose de menina perfeita, sem defeito. Coisas passadas. Agora já nem lembra as mensagens gastas, as chamadas que nunca mais tinham fim, os sorrisos partilhados, o calor das noites de Verão. Acabou...Setembro de 2007 acabou o sentimento que nunca foi amor.
Esta letra veio em Julho , depois do despertar de umas palavras mal escritas e mal conjugadas, talvez por serem escritas em inglês, do aprendido nas escolas.
Passo a noite acordado
Sem saber o que fazer
Estou nesta cama deitado
Em vez de estar ao teu lado
E sem nada perceber
O resto da noite passa
E eu pr’aqui a pensar
Que embora nada faça
O dia mostra a desgraça
Em que me estou a transformar
Às vezes até me irrito
Não tenho sítio onde ir
Não há cá nada bonito
Só este cheiro esquisito
De uma flor-de-lis a florir
Por dentro sinto um ardor
Que me obriga a estar atento
Será que o que sinto é amor?
Só sei que ainda sinto o sabor
Da minha falta de talento
Estou em cima do muro
Entre a espada e a parede
Sinto que não tenho futuro
O meu presente é obscuro
E nada apaga a minha sede
A Flávia adorou...Dizia ela: "Muito lindo!". Mas no fim de contas, os contras sobrepuseram-se aos poucos a favor e a menina perfeita (que não o era), já não teve magia suficiente para resistir ao 'Basta!'. Ficou ainda alguma mágoa, apesar de grande parte da que havia ter sido curada de certo modo pela Joana.
Ainda tenho uma sexta-feira a menos em relação a Coimbra!
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